Passados 250 anos desde a última guerra santa, o reino submarino estava sendo reconstruído por uma entidade misteriosa que, em pouco tempo, reergueu todos os pilares que sustentavam os oceanos, inclusive o Pilar Principal, e o Templo de Poseidon. A Fortaleza Submarina se encontrava deserta e estranhamente, um fato ocorre: um grande feixe de luz invade a fortaleza e se divide em vários fragmentos brilhantes, onde todos seguem em direção a um pilar cada. Após esse acontecimento, esta entidade, com seu poder, faz com que jovens a quem observara por um longo tempo, tivessem suas vidas destinadas ao reino submarino. Aos poucos, iam chegando jovens pretendentes às escamas marinhas: uns já treinados por seus mestres e outros que, chegaram leigos na arte de lutar e que treinaram com esta entidade misteriosa. Passado um tempo, esta entidade reúne os generais no templo, para lhes dizer o motivo de sua presença ali, já que até o momento, ninguém sabia o porquê. "Meus jovens, vocês devem estar ansiosos para saberem muitas coisas, não é?! Pois bem, eu vos direi o que querem ouvir... Quem vos fala é Tritão, filho do Deus Poseidon e de Anfitrite. O motivo de minha presença aqui é uma só: salvar meu pai. Enquanto repousava no Monte Olimpo, descobri que meu pai estava prestes a retornar, mas que a sua nova reencarnação estava em perigo. E esta será a missão de vocês: salvar meu pai deste perigo iminente." Tritão vendo a confusão nos olhos dos marinas, tenta acalmá-los. "Generais de Poseidon, não há o que temer! Vocês são aptos para salvá-lo, senão não os escolheria para isso ou vocês acham que vieram parar aqui por acaso do destino?! Meu pai depende de vocês. Bom, eu vos explicarei melhor por onde começar..." Tritão, então senta no trono de seu pai e começa a explicar. "Como vocês já devem saber, meu pai sempre reencarna em algum descendente da família Solo. O último conhecido desta família se chamava Julian Solo e este, pelos registros terrestres, morreu sem deixar descendentes, porém..." Tritão dá uma leve risada e prossegue em seu discurso. "Porém, esse Julian é mais esperto que se pensava e, secretamente, teve um herdeiro. Este herdeiro, não foi reconhecido por Julian e assim viveu uma vida simples, fazendo a vida prosseguir. Então, o filho de Julian teve descendentes e atualmente, o único Solo vivo é o tataraneto de Julian. Seu nome é Cristian e vive num atol na costa brasileira. Este será o corpo que meu pai irá retornar, mas existe alguém que não quer que isso aconteça: Leucotéia, a Deusa dos Náufragos. Não sei o poruqe disso, mas ela está à nossa frente, perto de meu pai. Então, partam o mais rápido possível para este atol e tragam Cristian para cá." Tritão dá uma breve pausa e fica olhando para os generais. "É isto meus jovens... Podem ir." Tritão libera os generais para a missão. Cabe à eles serem os mais rápidos e salvarem o Deus dos Mares de seu terrível fim.
Assunto: Prólogo da Fortaleza Submarina 
Qua Ago 29, 2007 10:29 pm